Matemática e Neurociência
- Jéssica Mariliz Pirog

- 25 de abr.
- 2 min de leitura

Quem nunca se pegou no meio de um dilema daqueles, que te fazem questionar a vida, o universo e tudo mais? Já dizia Cecília Meireles: “Ou Isto, Ou Aquilo”... Inverno ou verão? Pudim com ou sem furinho? Língua Portuguesa ou Matemática? (ah, esse último é um clássico!).
Mas vamos combinar: a graça da vida está aí! Nos dilemas! Será que o "isto" é melhor? Ou o "aquilo" vai ser mais divertido? No fundo, nem sempre a vida precisa ser um jogo de escolhas binárias.
Agora, falando em Matemática… Ah, a Matemática! Muitas vezes, ela nos coloca nesse dilema de "ou você ama, ou você odeia". E para quem não é fã, não é raro que essa aversão seja resultado de longas práticas sem sentido com a temida área: fazer contas e mais contas (o famoso “arme e efetue” até dizer chega), ou então decorar a famosa tabuada (se não acertasse, não saia para o recreio!), e por aí vai…
Mas aqui vai a boa notícia: a Neurociência abriu um leque de possibilidades para tornar a Matemática muito mais divertida e criativa! O desenvolvimento da Mentalidade Matemática é como uma grande rede de aprendizagem, onde tudo se conecta e se aprimora.
Cada conceito estimulado ativa diferentes áreas do cérebro, fazendo com que nossa cognição matemática evolua a cada novo desafio. E sabe o que mais? A Linguagem, que muitos veem como o oposto da Matemática (lembra dos dilemas?), também entra nessa jogada! Afinal, até os números têm seus "nomes" próprios, certo?
E como fazemos isso na prática, especialmente quando enfrentamos "dilemas" na aprendizagem? Damos asas à imaginação! Nas intervenções neuropsicopedagógicas, usamos cores, gráficos, tabelas e muito mais para estimular o cérebro a fazer novas conexões, enxergar a Matemática de forma lógica, visual, mental e, por que não, divertida!
Além disso, estamos desenvolvendo um monte de habilidades essenciais: desde formular conjecturas até explicar nosso raciocínio de forma clara e até convencer os outros com argumentos bem fundamentados.
E claro, não podemos esquecer dos “recrutadores mentais” que são essenciais para o processo todo. As funções executivas, como a Memória de Trabalho (que ajuda a manipular números enquanto resolvemos problemas), o Controle Inibitório (para ignorar informações irrelevantes) e a Flexibilidade Cognitiva (para pensar em várias soluções e estratégias) também entram em cena.
E assim, a Matemática vai se tornando não apenas uma tarefa, mas uma verdadeira diversão para a mente!



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